O HPV (human papillomavirus, ou papiloma vírus humano) é um DNA-vírus que infecta a pele humana e que, quando está ativo, causa lesões verrugosas (condilomas). Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, podendo afetar qualquer área da pele – além de mucosas. Alguns tipos afetam especificamente as áreas genitais e podem ser transmitidos via relação sexual.
Do primeiro contato com o vírus até o surgimento das lesões pode haver um tempo variável, desde algumas semanas até alguns anos, muitas vezes não sendo possível a determinação exata do momento em que ocorreu a contaminação.
No homem, a preocupação é com as lesões visíveis. São estas que devem ser tratadas, pois apresentam um risco maior de transmissão durante o ato sexual. Em casos muito raros, o HPV pode evoluir lentamente até o surgimento do câncer de pênis. Entretanto, nas mulheres, é comum a associação do vírus com o câncer de colo de útero.
O tratamento consiste na eliminação das lesões, podendo ser por meio de nitrogênio líquido (crioterapia), cauterizações (químicas ou elétricas) ou imunoterapia (imiquimode). A escolha depende do número, tamanho e tipo das lesões, bem como da preferência do paciente e experiência do médico. Atualmente, realizamos o tratamento do HPV de forma inovadora, rápida e indolor, através do uso da crioterapia.
A crioterapia pode ser utilizado em lesões pequenas e pouco profundas, sendo aplicada em consultório médico e sem a necessidade de anestesia. A lesão é congelada e cai em alguns dias.
Os tratamentos para o HPV são muito efetivos, porém deve-se ficar atento quanto ao aparecimento de novas lesões. Além disso, é recomendado a coleta de exames de sangue – para se descartar outras doenças cuja contaminação dá-se por contato sexual – e a avaliação da parceira, para evitar novas contaminações.