Cada dia mais pessoas realizam exames de rotina. Um dos exames mais realizados é a ultra-sonografia de abdômen, também conhecida como ecografia abdominal. A partir dessa mudança de comportamento produziu-se, como um dos resultados, o diagnóstico cada vez maior de pequenas massas renais. Essas lesões, posteriormente avaliadas por tomografias ou ressonâncias magnéticas, podem deixar os médicos em dúvida quanto à sua natureza: são lesões benignas ou pequenos tumores malignos? Trata-se de um pequeno câncer de rim?
Buscando auxiliar na caracterização dessas lesões, cada vez mais se realiza a biópsia percutânea da massa renal. Em recente pesquisa, publicada na conceituada European Urology, pesquisadores da Universidade de Toronto (Canadá) estudaram 529 biópsias, realizadas em lesões renais com até 4 cm de diâmetro. Os mesmos determinaram uma taxa de 94% no diagnóstico, gerando segurança e confiabilidade no método. Além disso, em 26% dos casos, as massas foram classificadas como benignas e evitaram a necessidade de tratamento curativo.
Sendo assim, os autores concluíram que “deve-se ofertar aos pacientes, portadores de massas renais de até 4 cm de diâmetro – e diagnóstico indeterminado – a possibilidade de biópsia renal”.